A aspiração de secreções é uma prática comumente realizada durante o manejo de pacientes críticos ou com dificuldades respiratórias. Quando realizada corretamente, previne complicações como obstrução das vias aéreas, infecções respiratórias e atelectasias, promovendo a oxigenação adequada e evitando falhas no suporte ventilatório.
No entanto, para garantir segurança e eficácia no procedimento, é importante aplicar boas práticas baseadas em evidências científicas. Além disso, o uso de dispositivos apropriados, como a Sonda de Aspiração Solidor®, contribui para um procedimento mais seguro e confortável para o paciente.
Neste artigo, trazemos algumas atualizações sobre os principais cuidados no manejo e uso da sonda de aspiração e como otimizar esse procedimento na prática clínica. Boa leitura!

Quando a aspiração das vias aéreas é necessária?
Um dos passos do manejo e cuidado com pacientes críticos é a aspiração de secreções. Esta, por sua vez, é fundamental na manutenção da permeabilidade das vias aéreas, prevenindo complicações como atelectasia, hipoxemia e infecções respiratórias associadas à ventilação mecânica.
Compreender o momento ideal e as boas práticas envolvidas para um procedimento eficaz e seguro, é essencial.
Sinais clínicos indicativos de acúmulo de secreções
- Redução da saturação de oxigênio (SpO2 < 95%)
- Presença de roncos à ausculta pulmonar
- Aumento da resistência no ventilador mecânico
- Tosse persistente, esforço respiratório exacerbado
- Sudorese, cianose ou agitação
- Presença de secreções visíveis na cavidade oral ou no tubo endotraqueal
Boas práticas na aspiração de secreções
A execução da aspiração deve seguir um protocolo rigoroso para garantir a segurança do paciente e minimizar riscos de complicações, como lesão traqueal, hipoxemia transitória e contaminação cruzada. A seguir, apresentamos algumas etapas importantes para a correta prática.
Etapa de preparo
- Higienizar as mãos e utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas, máscara e óculos de proteção
- Posicionar o paciente corretamente (posição Fowler ou semi-Fowler)
- Avaliar a pressão do cuff do tubo endotraqueal para evitar aspiração de secreções subglóticas
- Explicar o procedimento ao paciente para minimizar desconforto e ansiedade
- Garantir a hiperoxigenação do paciente antes da aspiração para reduzir o risco de dessaturação.
Procedimento de aspiração
- Utilizar uma sonda de aspiração de calibre adequado, evitando lesões na mucosa respiratória
- Manter a técnica estéril durante o procedimento para reduzir riscos de infecção
- Introduzir a sonda com cautela, evitando movimentos bruscos;
Aplicar sucção apenas na retirada da sonda, sempre em movimentos circulares - Limitar o tempo de aspiração a 10-15 segundos para evitar hipoxemia e bradicardia
- Respeitar a sequência de aspiração: primeiro a via endotraqueal, depois a nasotraqueal e, por último, a orotraqueal.
Cuidados após o procedimento
- Avaliar os sinais vitais e a ausculta pulmonar para monitorar possíveis complicações
- Posicionar o paciente adequadamente e garantir conforto
- Descartar o material utilizado em lixo contaminado para evitar infecções cruzadas
- Registrar no prontuário a frequência de aspiração, características da secreção (cor, viscosidade, odor) e reações do paciente.
Importância da escolha adequada da sonda de aspiração
Além das boas práticas apresentadas, um ponto importante a se destacar é a escolha adequada da sonda de aspiração. A escolha da sonda de aspiração é determinante para a eficácia do procedimento, uma vez que o calibre deve ser compatível com o diâmetro do tubo endotraqueal, evitando obstruções ou traumatismos na mucosa respiratória.
Nesse sentido, a Sonda de Aspiração Solidor®, favorece a realização de um procedimento seguro e eficaz. Com design que assegura esterilidade e conforto ao paciente, a sonda reduz o risco de complicações e otimiza a remoção das secreções.
Por que escolher a sonda de aspiração Solidor®?
A Sonda de Aspiração Solidor oferece:
- Esterilidade e segurança: reduzindo o risco de infecções
- Conforto ao paciente: minimizando irritações e traumas nas vias aéreas
- Eficiência na remoção de secreções: com válvula para controle preciso da aspiração
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Referências:
Busanello J, Härter J, Bittencourt CM, Cabral TS, Silveira NP. Boas práticas para aspiração de vias aéreas de pacientes em terapia intensiva / Best practices for airway aspiration of intensive care patients. J. nurs. health. 11(1). Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/19127