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Sarampo: causas e vacinas

Em meio à pandemia de COVID-19, o Brasil enfrenta aumento no número de casos de Sarampo. Segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 2.919 casos da doença, número 23 vezes maior do que o verificado no mesmo período do ano passado.

 

Em meio à pandemia de COVID-19, o Brasil enfrenta aumento no número de casos de sarampo. Segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 2.919 casos da doença, número 23 vezes maior do que o verificado no mesmo período do ano passado.

A contaminação com o vírus do sarampo é rápida, uma pessoa infectada pelo vírus pode transmitir para até 13 pessoas saudáveis por meio da tosse, fala, espirro e respiração. Isso porque o sarampo é causado por um vírus da família paramyxovírus e é normalmente transmitido através do contato direto e do ar.

O primeiro sinal de sarampo é, geralmente, febre alta acompanhada de tosse, que começa cerca de 10 a 12 dias após a exposição ao vírus. Irritação nos olhos, coriza, tosse, nariz escorrendo e também pequenas manchas brancas do lado de dentro da bochecha. Após alguns dias, surge uma erupção cutânea, que começa no rosto e atrás das orelhas, e pode se espalhar pelo corpo.

As mortes por sarampo estão diretamente relacionadas com as complicações da doença. As complicações mais graves podem levar à cegueira, encefalite, otite média aguda, diarreia grave, pneumonia e até a morte. Os casos crônicos atingem, principalmente, crianças menores de cinco anos, desnutridos, imunodeprimidos e também maiores de 30 anos.

A melhor forma de prevenir é a vacinação. Por essa razão, o Ministério da Saúde revisa periodicamente os critérios de indicação da vacina, nos quais, levam-se em consideração as características clínicas da doença, a idade, se contraiu sarampo durante a vida, ocorrências de surtos e outros aspectos epidemiológicos. Recomenda-se três doses da vacina ao longo da vida.

Dose zero: todas as crianças de seis meses e menores de um ano devem ser vacinadas.

Primeira dose: crianças que completarem 12 meses de vida.

Segunda dose: Aos 15 meses de vida, sendo a última dose por toda a vida.

O adulto que tomou apenas uma dose da vacina até os 29 anos, precisa completar o esquema vacinal com a segunda dose. E quem comprovar que tomou duas doses da vacina, não há necessidade de se vacinar. Porém, se o adulto de 1 a 29 anos não tomou nenhuma dose ou não se lembra, precisará tomar as duas doses e o adulto de 30 a 59 anos apenas uma dose. Vale lembrar que a vacina é contraindicada para gestantes, uma vez que são produzidas com o vírus vivo, o que pode deixar o sistema imunológico da gestante ainda mais vulnerável.

Os tipos de vacinas que protegem contra o sarampo são:

  • Dupla viral: previne do sarampo e da rubéola;
  • Tríplice viral: previne do sarampo, caxumba e rubéola;
  • Tetra viral: previne do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).

Todas as vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde e Serviços Privados. Atualmente, não há tratamento para o sarampo. Os medicamentos são recomendados para reduzir o desconforto causado pelos sintomas da doença. Não faça uso de medicamento sem orientação médica.

A campanha de vacinação contra o sarampo vai até 31 de agosto, e é destinada para pessoas de 20 a 49 anos. É hora de combater o sarampo em todo território nacional. Faça sua parte, vacine-se!

Lembre-se: O sarampo é um vírus respiratório, assim como o SARS COV. A higienização das mãos e o uso de máscaras são excelentes coadjuvantes para evitar a transmissão e/ou propagação do vírus. Aliado a estes cuidados, a vacinação é a forma mais eficaz para a erradicação do vírus.

 

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Fontes:

http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/sarampo

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/index.php?p=278134

https://www.brasildefato.com.br/2020/05/13/em-meio-a-covid-19-casos-de-sarampo-no-brasil-aumentam-23-vezes-em-2020

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