Quem atua na área médica ou está estudando para atuar já ouviu falar pelo menos uma vez sobre os termos: mandril e introdutor.
O mandril nesse caso não é aquele macaco similar ao babuíno, ok?!
Brincadeiras à parte, ambas são de certa forma complementares e muito importantes, especialmente em situações nas quais a via aérea é de difícil alcance e colocam o profissional médico sob a necessidade de atuação rápida.
Em casos assim, o profissional acaba por muitas vezes necessitando utilizar alguns dispositivos complementares para garantir a permeabilidade destas vias e é justamente aqui que o mandril e o introdutor fazem um papel protagonista.
Se você deseja aprender mais sobre esses dispositivos, as diferenças entre eles e suas funções, acompanhe o post de hoje e você entenderá mais sobre as peculiaridades dessas ferramentas.
Compreendendo o que é o introdutor
Quando se atua na área médica, sabe-se da importância da praticidade, da rapidez e da agilidade nos atendimentos, pois, literalmente, segundos fazem toda a diferença, especialmente em casos graves, o tempo é fator determinante.
Porém, em casos emergenciais, muitos destes dispositivos são de difícil manipulação e que necessitam de treinamento para seu emprego, além de serem dispendiosos.
Exemplos de Introdutores
Punções
Um exemplo seriam os introdutores percutâneos para cateter com válvula hemostática – que são dispositivos plásticos em formato tubular – facilitam ao médico o acesso a diversas partes internas do corpo humano, de forma rápida e simples, otimizando o tempo e garantindo agilidade no atendimento.
Intubação
Tem a função de ajudar o médico a orientar a introdução da cânula traqueal. Se há dificuldades para exposição adequada da laringe por laringoscopia (a via aérea difícil que citamos na introdução) e em emergências de via aérea são utilizados esses dispositivos, que atuam em todos os setores do hospital em que é realizada intubação traqueal, tais como:
- Unidade de Tratamento Intensivo – UTI;
- Centro cirúrgico;
- Pronto-socorro;
- Ambiente de ressonância magnética.
Mas eles também são usados no atendimento pré-hospitalar: em acidentes, ambulâncias e serviços de resgate – justamente por serem ferramentas simples, de fácil manipulação, mostram-se extremamente úteis nas situações de via aérea difícil.
Para usar o introdutor, é necessário que o profissional prepare o tubo endotraqueal que se deseja utilizar durante o procedimento, moldar o introdutor conforme seja necessário para a seguir introduzi-lo com delicadeza.
Em seguida, o médico desliza o tubo endotraqueal através do dispositivo introdutor para efetivar a devida intubação da traqueia. Ao fim do processo é feita a remoção do introdutor.
Resumidamente, o introdutor trata-se de uma peça separada que vai ser introduzida no paciente para, em seguida, passar a agulha ou cânula por dentro. E, no caso da agulha, é justamente o mandril que vai por dentro da agulha de forma a evitar o entupimento desta.
Entenda mais sobre o mandril: o que é e para que serve
O mandril, por exemplo nos cateteres é um instrumento que penetra a pele do paciente e alcança o vaso sanguíneo, por isso possui uma ponta com bisel.
Essa ponta biselada, por sua vez, precisa ser posicionada para cima no momento de penetrar a pele do paciente, visando evitar que a ponta de silicone do tubo do cateter se dobre ao atravessar a veia.
Ao realizar a perfuração da pele e acessar o vaso, o canhão enche imediatamente de sangue, mostrando ao médico que o procedimento foi realizado corretamente. Após acessar a veia, o mandril é removido, deixando o tubo de silicone no lugar, que é por onde fluirá o líquido na veia do paciente.
Já no procedimento de intubação do tubo endotraqueal, por exemplo, o mandril é usado para auxiliar durante procedimentos de traqueostomia, contribuindo no procedimento médico hospitalar similar, por ser de fácil manuseio e utilização.
É composto por uma haste rígida que serve para dar resistência a sondas flexíveis, facilitando a sua condução.
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