Por causa da pandemia, é muito importante que as pessoas possam ter acesso a maior quantidade de informação possível. A divulgação de fake news tem dificultado tanto o trabalho dos cientistas como dos profissionais da saúde.
É importante que grande parte da população possa ter acesso a informações que dizem respeito à vacinação e a imunidade contra o coronavírus.
Você quer saber mais sobre a imunização contra o novo coronavírus, sobre os exames de anticorpos e sobre a durabilidade das vacinas? É só ler até o final o conteúdo que preparamos especialmente para você.
Quanto tempo leva para adquirir imunidade após tomar a vacina contra o coronavírus?
Antes de falar sobre quanto tempo leva para adquirir imunidade após a vacina contra o coronavírus é importante mencionar algumas coisas:
- As vacinas não impedem que você contraia o novo coronavírus, ela apenas impede que as pessoas desenvolvam casos graves da doença;
- Mesmo contraindo a doença após tomar uma ou duas doses da vacina não significa que a vacina não surtiu efeito;
- Mesmo estando vacinado com as duas doses, você ainda pode transmitir o vírus para outras pessoas. Então é preciso seguir as normas de segurança como usar máscaras e higienizar as mãos com álcool em gel;
- Para ter a proteção especificada por cada farmacêutica é preciso tomar as duas doses das vacinas;
- Todas as vacinas disponíveis atualmente no Brasil passam por um rigoroso processo de testagem e todas são eficientes à sua maneira.
Agora que você já sabe algumas informações importantes, podemos dar continuidade ao nosso conteúdo. Afinal, quanto tempo leva para adquirir a imunidade após tomar a vacina?
O corpo humano precisa de um tempo para identificar a vacina e começar a produzir os anticorpos. Esse tempo leva em torno de duas ou três semanas após a aplicação da segunda dose das vacinas que possuem essa opção.
Para a vacina de dose única como a Janssen, o tempo para o corpo produzir os anticorpos é praticamente o mesmo: duas a três semanas após a aplicação da vacina. O mais importante é continuar tomando os devidos cuidados mesmo após tomar a vacina. É preciso dar tempo para o corpo se proteger contra o vírus.
Quanto tempo dura a vacina contra a COVID-19?
Cada uma das vacinas utilizadas no Brasil possui um tempo em que a duração foi comprovada. Mas ainda é preciso que sejam feitos outros estudos para atestar a duração total da eficácia contra o novo coronavírus.
Atualmente a duração testada pelos laboratórios foi de:
- A vacina Pfizer tem uma duração comprovada em até seis meses após a aplicação da segunda dose da vacina;
- Em oito meses após a aplicação da vacina Janssen, os anticorpos permanecem sem alterações segundo o estudo feito pelo laboratório;
- Os anticorpos presentes na vacina AstraZeneca diminuem gradualmente. Segundo os estudos, permanecem em nível elevado por pelo menos um ano;
- Um estudo realizado com a vacina Coronavac destaca que a vacina atingiu uma eficiência em torno de 86%. A quantidade de anticorpos ao longo do tempo não foi testada.
A duração e eficácia da vacina também pode ser alterada por vários fatores. Como a testagem é feita apenas em um grupo de pessoas, as respostas do organismo podem ser diferentes em vários casos como:
- Pessoas com idade muito avançada;
- Crianças de menos de 5 anos;
- Pessoas com doenças autoimunes;
- Pessoas com câncer.
Nesses casos, tanto a duração quanto a eficácia das vacinas podem ser reduzidas por uma ação do próprio corpo.
Como funciona cada uma das vacinas contra o coronavírus?
Cada uma das vacinas contra o coronavírus funciona de uma maneira distinta que pode ser dividida em três tipos:
- As vacinas consideradas clássicas (Coronavac) são aquelas que possuem o vírus inativo, de forma que ele seja incapaz de se replicar no corpo humano.
- As vacinas genéticas (Moderna e Pfizer) utilizam o material genético do vírus para induzir o corpo a produzir as mesmas proteínas que o vírus utiliza para entrar nas células. Dessa forma, o corpo é obrigado a produzir os anticorpos para conter o desenvolvimento da infecção;
- As vacinas que utilizam adenovírus modificados (Janssen, AstraZeneca, Sputnik V) são aquelas que utilizam adenovírus (o vírus que causa resfriados) e os modificam para atuar de forma semelhante ao coronavírus, o que faz com que o corpo produza os anticorpos necessários para uma possível infecção.
É importante salientar que todas essas técnicas são utilizadas para produzir vacinas para várias outras doenças.
O que é o exame de anticorpos após a vacina contra o coronavírus?
O exame de anticorpos é um teste sorológico para determinar a quantidade de anticorpos contra o novo coronavírus.
O exame de anticorpos após a vacina contra o coronavírus têm se tornado um assunto muito falado na mídia. Com a crescente disseminação de fake news, a preocupação das pessoas levou a um nível em que elas querem testar a quantidade de anticorpos após serem vacinadas.
O único problema é que esse teste sorológico não pode provar se o imunizante funciona ou não. Esses testes sorológicos só medem a quantidade total de anticorpos no sangue.
Esse teste só mostra a quantidade total de anticorpos, não se eles são funcionais e se podem impedir a entrada do vírus nas células.
Há ainda um outro tipo de teste sorológico, chamado de teste de anticorpos neutralizantes. Esse teste funciona de forma um pouco diferente que o primeiro.
Nesse teste é mostrado qual a porcentagem desses anticorpos capazes de impedir a entrada do vírus nas células. Mesmo que pareça animador, não há estudos que comprovem a quantidade necessária de anticorpos para impedir a infecção.
E para completar, não há ainda um estudo sobre quanto tempo a ação imunológica irá durar. Portanto, não há muito o que se fazer por enquanto, além de tomar as duas doses das vacinas e manter os protocolos de saúde e distanciamento.
Agora você já sabe um pouco mais sobre a imunização contra o novo coronavírus. Só precisa estar atento com as datas de vacinação e não se esquecer de tomar a segunda dose da vacina.
Quanto mais pessoas vacinadas, mais rápido todos poderão voltar a viver normalmente.
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