Já fazem dois anos desde que a pandemia causada pelo coronavírus começou no mundo todo. Logo, é natural que haja dúvidas sobre como está o cenário atual. Do mesmo modo, é a chance de saber se há esperanças de que tudo termine ainda em 2022 ou não.
É possível que os casos de covid voltem a subir?
Sim, no entanto, há diversos indícios de que a pandemia terá seu fim em 2022. Porém, isso não significa que a população deve relaxar e parar com os cuidados em relação à doença.
Esse ponto é algo que a própria OMS trata para o futuro da pandemia. Nesse sentido, ela tem feito vários comunicados recentes que abordam esse assunto. Ainda assim, é preciso se atentar a alguns pontos nessa história para não se confundir.
O principal deles é em relação a distribuição de vacinas para a população do mundo. Dessa forma, é preciso reduzir isso para imunizar as pessoas contra o vírus. A partir disso, o ideal é que pelo menos 70% no mundo todo esteja vacinado ao longo do ano.
Por que a pandemia pode terminar em 2022?
De acordo com o diretor da Organização Mundial da Saúde, há mais formas de combater o vírus. Do mesmo modo, o que se conhece a respeito dele é muito mais do que no início de tudo.
Quais são as ferramentas de combate ao covid-19?
Em comparação ao que se viu em 2020, muita coisa evoluiu em relação ao Covid. Dessa forma, vale citar como houveram avanços importantes que levaram aos seguintes métodos de combate:
- Vacinas;
- Máscaras;
- Redução nas aglomerações;
- Distanciamento social.
Foto: Ainda não é hora de descartar as medidas sanitárias de prevenção ao Covid
Média móvel em queda
Em relação ao Brasil, a situação também aparenta dar sinais de melhora na pandemia. Afinal, o país está registrando números cada vez menores na média móvel desde o início de 2022.
Apesar de alguns períodos com altas, o índice registrado em 31 de março foi de 204 mortes nas últimas 24h. Ou seja, o menor número desde o dia 18 de janeiro, que registrou cerca de 128 óbitos causados pela doença.
Sobre a vacinação
Como você já sabe, a vacinação ainda enfrenta problemas na parte da distribuição à população. Por exemplo, há países que já estão cogitando aplicar a quarta dose do imunizante.
Há nações, entretanto, que ainda não cobrem com vacinação os grupos mais vulneráveis. Ou seja, pessoas como idosos e profissionais das redes de saúde ainda não estão imunizados. Nesse sentido, os países mais pobres sofrem, bem como:
- Congo;
- Haiti;
- Chade;
- Burundi.
Os perigos das variantes
Ainda sobre este assunto, uma melhor distribuição de vacinas não é só sobre solidariedade. Isso porque toda a humanidade corre perigo enquanto a maioria da população não estiver protegida.
Essa situação abre brechas para o surgimento de variantes como a ômicron. Acima de tudo, é algo que pode se repetir caso esse problema não seja resolvido. Essa outra evolução da doença foi o que tornou necessário tomar três doses da vacina.
Os detalhes da variante Ômicron
Essa é uma variante que foi detectada primeiro na África do Sul, ainda em 2021. Logo, ela chamou muito a atenção e daí surgiu sua classificação como motivo de preocupação. Antes de mais nada, porque ela mostrava ser mais infecciosa.
Foto: Uma das formas de combate ao Covid são os medicamentos para tratar a doença
Outro detalhe sobre a ômicron foi o seu potencial para passar pela imunidade prévia. Porém, após um tempo, os piores cenários previstos para essa situação não aconteceram.
De fato, essa é uma variante muito mais infecciosa em comparação com o vírus original.
O detalhe, entretanto, é que ela também é uma versão menos agressiva da doença. Além disso, quando se trata de pessoas que já estão imunizadas, ela é ainda menos ameaçadora.
Nem tudo é definitivo
Este é o ponto que é preciso levar em conta sobre essa variante da covid. A princípio, foi preciso descobrir vários outros detalhes cruciais sobre os seus impactos. Dessa forma, foi possível saber como ela age no corpo do infectado.
E o que acontece na China?
Um fato recente a respeito da pandemia é a aplicação do lockdown em cidades chinesas. Isso ocorreu porque houve um surto da doença, o que fez com que o povo tivesse que enfrentar as medidas mais restritivas de cuidados em locais como:
- Shenzhen;
- Xangai;
- Província de Jin.
Sobre esta última, foi a primeira vez que o país aplicou as medidas em uma província inteira. Antes, ela só fez isso no início da pandemia, quando fechou Wuhan e Hebei.
Uma política de medidas menos tolerantes ao covid-19
É assim que se resumem as ações que a China tem executado para conter os surtos. Dessa maneira, ela sempre aplica uma medida mais rígida quando os casos aumentam.
Vale dizer que a nação também não pára só em aplicar o lockdown nestas regiões. Assim, ela também chega a fazer testes em massa na população e também restrições de viagem para reduzir as chances dos surtos crescerem.
Isso não quer dizer que a vida dentro do país é mais fácil para a população. Afinal, a variante ômicron é transmitida em grande velocidade. Portanto, na prática, essas ações são difíceis de executar.
A esperança do primeiro medicamento para tratar Covid
Outro dado recente que entra na parte de ferramentas para combater a doença e a pandemia é sobre o primeiro medicamento para tratá-la. Nesse sentido, um órgão do governo brasileiro já indica ao SUS a inclusão do remédio.
Com o nome de Olumiant, ele já foi aprovado pela Anvisa em setembro de 2021. Além disso, o medicamento já está sendo usado para tratar artrite. Por fim, a responsável por ele é a farmacêutica Eli Lilly.
Para quem ele é indicado?
Esse remédio, a princípio, consegue modular e tratar o processo inflamatório. No entanto, ele também se mostrou efetivo para ajudar no tratamento de Covid. Por último, os pacientes indicados para seu uso são:
- Adultos internados que precisam de oxigênio;
- Pessoas que precisam de ventilação não invasiva.
É possível, mas ainda há um longo caminho a seguir
Assim é como se pode definir o cenário atual em relação a pandemia no mundo. Antes de tudo, é um momento que gera muito mais esperança. Afinal, já existem mais dados sobre o vírus e, bem como disse o diretor da OMS, há formas de lutar contra ele.
Isso não quer dizer que é hora de relaxar e fingir que tudo já passou. Acima de tudo, porque ele ainda está diante de todos e isso requer o uso de medidas de proteção. Ou seja, a vacina, o distanciamento e as medidas sanitárias.