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Qual é a diferença da Seringa Luer-Lock e a Seringa Luer-Slip?

Saiba mais sobre os tipos de conexões das seringas hipodérmicas
seringas

Dúvidas sobre os tipos de conexões existentes nas seringas hipodérmicas são intrigantes tanto para profissionais da saúde como também para curiosos em geral. Apesar de algumas práticas nos processos de infusão de medicamentos, coleta de sangue, aspiração de sonda ou qualquer outro procedimento que necessite de um cilindro graduado, existe essa dúvida permeando esses processos, qual é a diferença entre a seringa bico luer-lock e a seringa bico luer-slip? Saiba que é possível e importante que o profissional que vai manipular o produto saiba o porquê das diferentes conexões e quais são os tipos de procedimentos mais comuns para cada uma delas.

Para decifrar esta dúvida instigante, vamos conhecer um pouco sobre o passado desse material, que a princípio era utilizado apenas para fins médico-hospitalares. No final do século XIX, em meados dos anos 1950, a seringa de vidro foi desenvolvida pelo famoso H. Wulfing Luer, mas com isto, outras peças para complementar o conjunto foram criadas, como agulhas com canhão para encaixe luer-slip, do tipo bico reto, e luer-lock, do tipo bico com rosca dupla, mesmo assim, oferecendo risco de quebra. A partir do ano de 1961, foi desenvolvida a seringa de plástico descartável.

A seringa de bico luer-slip, ou apenas luer, tem um design reto que permite o encaixe facilitado da agulha e promove, durante a manipulação, encaixe em cateteres, aplicações de vacina, coleta de sangue por agulha ou cateteres periféricos, além de infusão de medicações líquidas e menos viscosas. Diferente da seringa de bico luer-lock, que apresenta em sua ponta uma rosca dupla dificultando o desprendimento da agulha e proporcionando, assim, maior segurança durante a manipulação da agulha no corpo humano, especialmente quando é utilizada com medicamentos oleosos, tanto em vias subcutâneas, quanto musculares ou intravenosas.

Com certeza a preferência pelo tipo de conexão a ser usada, independentemente do procedimento, é individual para cada profissional ou pela instituição nos protocolos assistenciais, sendo que poucos procedimentos são efetivos com um só tipo seringa.

Uma seringa de qualidade, corretamente lubrificada, siliconizada e que, tecnicamente, respeita a legislação para ser comercializada, promoverá um procedimento seguro e de qualidade.

De acordo com a ANVISA, desde o dia 1º de julho, agulhas e seringas devem ser fabricadas somente em conformidade aos requisitos das Resoluções da Diretoria Colegiada (RDCs) nº 3, nº 4 e nº 5 da Anvisa, e das Portarias Inmetro nº 501, 502 e 503/2011.

O objetivo das certificações ‒ que tiveram como base o teste realizado pelo Programa de Análise de Produtos, com suas normas e regulamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ‒ é proteger a saúde e a segurança do consumidor.

 

Fonte:

Ministério da Saúde

Anvisa

Inmetro/Certificações

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