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Exame de Sangue em Pets: Qual a importância?

Ter um pet traz muitas alegrias, mas também inúmeras responsabilidades. Os pets dependem dos humanos para manterem-se saudáveis e felizes. Por isso, o cuidado é essencial, ficar atento à saúde e aos comportamentos deles para evitar doenças.

Ter um pet traz muitas alegrias, mas também inúmeras responsabilidades. Os pets dependem dos humanos para manterem-se saudáveis e felizes. Por isso, o cuidado é essencial, ficar atento à saúde e aos comportamentos deles para evitar doenças, como zoonoses, que podem colocar em risco a qualidade de vida do animal e de toda a família.

Assim como os humanos, os pets precisam de acompanhamento médico. Durante uma consulta, o médico-veterinário faz uma avaliação completa, que se divide em três etapas. A primeira é a anamnese, que investiga as variações de comportamento, hábitos alimentares, passeios, entre outros; a segunda são os exames físicos, em que o médico-veterinário verifica se o animal tem manchas, feridas e queda de pelos, sinais de pulgas e carrapatos, verifica também sua saúde bucal, ouvidos e batimentos cardíacos; a terceira etapa se resume em exames laboratoriais e cardiológicos, onde daremos destaque aos exames de sangue como medida de prevenção e diagnóstico precoce de doenças. Ele é solicitado sempre que o paciente apresenta suspeita de alguma doença que não pode ser diferenciada por exames físicos. Através dos exames de sangue será possível avaliar as condições clínicas a seguir:

  • Hematológica: a quantidade dos principais tipos de células sanguíneas (hemograma). Variações na quantidade de determinadas células de defesa podem ser indício de possível infecção, por exemplo. Também pode detectar anemias, entre outras doenças.
  • Bioquímica: a análise das substâncias presentes no sangue a partir de reações químicas.
  • Hormonal: o tipo e a quantidade de hormônios circulantes no sangue.
  • Imunológica: a avaliação dos componentes imunológicos do sangue.
  • Toxicológica: são importantes para identificar a presença de substâncias estranhas e potencialmente perigosas aos animais. Como exemplo, nos casos de intoxicação de animais por plantas.
  • Molecular: detecta padrões do DNA e RNA do paciente ou de possíveis agentes infecciosos presentes em sua corrente sanguínea.

A coleta de material é um momento crítico no exame de sangue veterinário, pois trata-se de um procedimento invasivo, que implica a manipulação, a contenção e a indução de dor ao paciente, devido à picada da agulha.

Em alguns casos, para tranquilizar o animal e realizar o exame com qualidade, é necessário pedir ao tutor para deixar o ambiente. Assim, é possível eliminar a interferência emocional do tutor sobre o seu pet.

É importante entender que um consultório médico não é um ambiente em que o pet deseja estar. Assim, seu tutor representa um “refúgio” naquele momento. Portanto, a reação natural é que o animal corra para o seu colo, o que causa um aumento da ansiedade.

Existem técnicas específicas para coleta de sangue em animais. Rotineiramente, o exame de sangue é realizado através da punção de uma veia (raramente coleta-se de artérias). Nos humanos adultos, geralmente a coleta é feita puncionando-se uma veia do antebraço. No entanto, por maior que seja o animal, esse membro sempre terá um diâmetro muito menor em comparação a uma pessoa. Apesar disso, as agulhas utilizadas em animais possuem o mesmo calibre das agulhas utilizadas em humanos. Isso porque a viscosidade do sangue é semelhante e, assim, uma agulha mais fina poderia causar destruição das células do sangue ou até mesmo entupir. A utilização da veia jugular durante o exame reduz os riscos de coagulação do material, já que a coleta é mais rápida. Imediatamente após a coleta, se faz uma leve pressão no local por alguns instantes.

Além de todos os cuidados citados, os profissionais precisam se atentar a outros cuidados durante a realização do exame de sangue veterinário. Entre eles:

  • Utilização de tubos de coleta específicos para cada tipo de exame realizado: com e sem anticoagulante e ativadores de coágulos, por exemplo.
  • Centrifugação para separação dos elementos sanguíneos. Este processo reduz os riscos de hemólise (destruição das células) durante o transporte da amostra.

Além do exame de sangue veterinário, outros exames fazem parte da rotina do pet, como:

  • Exame de urina: é usado para diagnosticar diabetes e outras doenças endócrinas. Indica a presença de infecção urinária e fornece informações importantes sobre o funcionamento dos rins.
  • Exame coproparasitológico (exame de fezes): é usado para identificar a presença de vermes e protozoários causadores de doenças intestinais, como giardíase e isosporose.
  • Ultrassonografia abdominal: como exame de rotina, serve principalmente para investigar alterações nos órgãos e nas glândulas abdominais, como pâncreas, fígado, rins, bexiga, adrenais e intestino; essas alterações podem ser de várias origens, como neoplásica (câncer), inflamatória, infecciosa etc.
  • Eletrocardiograma: avaliar a condução elétrica do coração, apontando a possível presença de arritmias e sugerindo alterações morfológicas de câmaras cardíacas, cujo diagnóstico deve ser firmado pelo ecocardiograma.

Cuidar da saúde do pet é um gesto de atenção e de amor com toda a família.  Os animais dependem de seu tutor para prevenção e tratamento das doenças. Apenas o médico-veterinário tem o conhecimento necessário para avaliar o pet e solicitar os exames mais adequados.

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Fonte:

 

https://www.patasdacasa.com.br/noticia/como-funciona-os-exames-de-sangue-em-cachorro-quais-analises-sao-mais-importantes-no-check-up_a2041/1
https://digitalvet.com.br/exame-de-sangue-veterinario/
https://caesegatos24h.com.br/entenda-7-exames-veterinarios-importantes-para-seu-cachorro-e-gato/
https://d335luupugsy2.cloudfront.net/cms/files/44916/1575556409ebook-checklist-veterinario-para-caes-e-gatos-2020.pdf

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