A esterilização de materiais é um processo de suma importância em locais de saúde. Afinal, bactérias perigosas podem infectar os insumos desses locais. Assim, veja abaixo 7 razões para se acertar ao esterilizar um objeto.
1- É obrigatório pela Anvisa
A Anvisa tem normas para que todo o material usado em clínicas e hospitais seja esterilizado antes do uso. Isso porque, nesses locais se tratam os mais variados tipos de doenças.
Para que essas doenças não infectem outras pessoas, os objetos precisam ser limpos. Além disso, cada área da saúde tem sua norma a ser seguida. Bem como, instruções adequadas a cada uma delas.
RDC 36/2013
Além da Anvisa, o Programa Nacional de Segurança do Paciente também inspeciona essas questões. Dessa forma, impôs a norma RDC 36/2013, que regula serviços de saúde públicos e privados.
A Segurança do Paciente é um tema que ganha cada vez mais força. Certamente, por causa do serviço precário que é oferecido por muitas instituições.
Um ambiente médico deve ser seguro para todas as pessoas no local. Porém, isso não é possível se os objetos usados não estiverem limpos. Portanto, deve-se seguir todas as normas a fim de que não se tenha problemas.
Foto: Os Centros de Material Esterilizado são cruciais num hospital
2- Elimina contaminação de objetos
Só há como eliminar todos os vírus, bactérias e fungos dos objetos, por meio de um processo para esterilizá-los. Então, se usa vários métodos para matar esses seres de acordo com o item a ser limpo.
Eles são tão eficazes que a chance de um dos micróbios sobreviver é de uma em um milhão. Portanto, são processos vitais que devem ser seguidos.
Tipos de procedimentos
Cada tipo de item requer uma forma de esterilização própria. Desse modo, veja abaixo quais são elas e suas categorias:
- Métodos físicos: se usa calor de várias formas, além de tipos de radiação;
- Métodos químicos: se usa agentes esterilizantes;
- Métodos físico-químicos: se usa óxido de etileno, ou peróxido de hidrogênio.
O método escolhido vai depender do que consta nas normas da Anvisa. Dessa maneira, se poderá fazer a limpeza sem danificar o objeto.
É preciso usar um pacote especial?
Tudo depende do método utilizado, como por exemplo, o químico. Isso porque, alguns deles pedem uma proteção. Assim, é preciso ter cuidado, bem como, equipamentos certos para evitar que alguém se machuque no manuseio.
Centro de Material Esterilizado
A esterilização deve ser feita em um CME, local próprio para esterilizar insumos. Portanto, o local de saúde deve ter uma unidade para isso. Porém, se não tiver, pode-se contratar uma empresa que exerça a função.
3- Desinfetar não é suficiente
Um erro comum de se cometer é pensar que desinfetar e esterilizar são a mesma coisa. Todavia, os dois têm uma diferença grande entre si.
Enquanto a esterilização elimina todos os micróbios nocivos, a desinfecção não. Nesse sentido, ela não mata todos os esporos e certos tipos de vírus. Assim, esse tipo de limpeza não é ideal para todos os casos.
Por mais que desinfetar os itens seja mais simples, o método certeiro é esterilizá-los. Dessa maneira, se tem a certeza de que todos os seres que contaminam foram destruídos.
4- Pode literalmente salvar vidas
Um utensílio infectado causa grandes riscos à saúde dos pacientes, bem como, da pessoa que o estiver usando no momento. Então, um objeto bem limpo pode impedir que alguém pegue uma doença.
Previne doenças graves
Muitas delas são pegas por meio de contato com fluidos, sangue e bactérias. Por exemplo, as que estão listadas a seguir são algumas já conhecidas:
- Hepatite B e C;
- Vírus HIV;
- Tuberculose.
Além dessas, existem dezenas de outras doenças que se transmitem pelo sangue. Portanto, a eliminação dos vírus na limpeza previne o contágio. Igualmente, evita que pacientes com a imunidade baixa no local fiquem doentes.
5- Infecção é uma das maiores causas de morte no país
Segundo a OMS, morrem cerca de 11 milhões de pessoas por infecção hospitalar por ano no mundo todo. Nesse sentido, 240 mil pessoas morrem todo ano no Brasil pelo mesmo motivo.
Isso confirma como é vital que se siga as normas da Anvisa. Desse modo, se evita que muitas vidas se percam por descuido e falta de higiene. Bem como, acabem com algum problema ou sequelas graves no corpo.
O ambiente hospitalar já é cheio de riscos mesmo sem a questão da limpeza. Portanto, cuidar para que objetos infectados não sejam mais um deles, é um dever. Afinal, deve-se fazer todo o possível para que o hospital seja um local seguro.
6- Aumenta a vida útil dos objetos e reduz custos
O risco de se infectar é algo tão sério que alguns itens são descartados logo após o uso. Porém, com a esterilização se pode usá-lo outra vez como se fosse novo.
Ao eliminar por completo os resíduos do uso, o material dura muito mais tempo. Dessa maneira, também se reduz os gastos com novos materiais. Pois, não será preciso repor o estoque a cada operação médica.
Exemplos de materiais reutilizáveis
A economia nos gastos com produtos médicos pode ser maior com alguns itens. Assim, os que podem ser esterilizados e usados outra vez são principalmente os das seguintes áreas:
- Cirurgia;
- Endoscopia;
- Oftalmologia;
- Hemodinâmica;
- Assistência Ventilatória.
Com a limpeza correta, esses itens podem ser usados muitas vezes antes que percam a validade. Desse modo, percebe-se como a esterilização beneficia também as finanças dos centros de saúde.
7- Dá mais qualidade ao atendimento prestado
A capacitação dos profissionais de uma clínica ou hospital é muito visada. Todavia, não se pode esquecer que a qualidade do local também depende de sua estrutura.
Os insumos médico-hospitalares têm muita influência nessa questão. Afinal, o sucesso de uma cirurgia, por exemplo, requer que os objetos estejam bem esterilizados.
Invista nesse processo e garanta a segurança de todos
Uma empresa que não segue as normas da Anvisa, tende a ter problemas, bem como, acidentes por infecção que colocam a vida dos pacientes em risco.
Realizar uma esterilização adequada é crucial não só para a segurança das pessoas. Do mesmo modo, garante que a empresa esteja sempre de acordo com as exigências legais.