As plaquetas desempenham um papel muito importante em nosso corpo, que vai desde a coagulação sanguínea até a regularização de inflamações. No entanto, nosso organismo não tem um estoque ilimitado de plaquetas, por isso existem milhões de pessoas necessitando de doação em todo o mundo.
O procedimento de doação de plaquetas é muito parecido com a doação de sangue: retira-se o sangue do doador e filtra-se até restarem as plaquetas.
Ou seja, é um procedimento bastante simples, seguro ao doador e que pode salvar muitas pessoas necessitadas nos hospitais.
Quer entender mais sobre esse assunto? Continue lendo e fique informado!
A função das plaquetas em nosso organismo
As plaquetas são conhecidas pela coagulação sanguínea e, por conta disso, tendem a ser subestimadas pelo público leigo. Afinal, muitas pessoas pensam que a coagulação só é importante na hora de cicatrizar feridas na pele, sem levar em consideração os demais órgãos.
Pessoas com alguns tipos de cânceres sofrem com a falta de plaquetas. Um dos tipos principais é a leucemia, que afeta a produção das plaquetas pela medula óssea.
Além disso, pacientes que perderam muito sangue, principalmente em cirurgias complexas, sofrem com a falta de plaquetas — e também precisam de doações para se recuperarem.
A falta de plaquetas no organismo, em momento de necessidade, pode resultar em hemorragias fatais para os pacientes, dado que o sangue consegue fluir com facilidade por lesões e orifícios no organismo.
O impacto da doação de plaquetas para o paciente
O processo de doação é bastante simples e seguro para o doador, e o impacto para o paciente é realmente muito grande.
Pacientes sem a quantidade de plaquetas adequadas no organismo podem sofrer de hemorragias severas, com grande chance de óbito. Além disso, pessoas nessa condição têm mais dificuldade na hora de se recuperarem de cirurgias e traumas, prolongando o tempo de monitoramento e internação.
Assim, quando um paciente recebe plaquetas, sua perspectiva de melhora é muito boa, livrando-o de uma condição de incerteza muito estressante.
As plaquetas doadas muitas vezes significam a diferença entre a vida e a morte nos hospitais.
A importância da doação de plaquetas para o sistema de saúde
Quando pensamos no Brasil, encontramos números altíssimos de pessoas necessitando de doações de plaquetas, tendo em vista a imensa quantidade de cirurgia de alta complexidade executadas em solo nacional.
Além disso, devemos considerar os cânceres que afetam diretamente a produção de plaquetas, condição esta que também demanda doação de terceiros para manter a saúde do paciente.
Pelo tamanho da demanda, o sistema de saúde sempre precisa de doadores. Quem doa está trabalhando para que a população brasileira fique mais saudável, ao passo que ajuda a tratar diversas condições de saúde.
Benefícios para o doador de plaquetas
Quem doa plaquetas sabe dos benefícios que isso traz, principalmente de natureza moral e social. Alguns desses benefícios são:
- Propósito na ação de doar, que transcende o ganho material e toca no lado espiritual do ser humano.
- Bem-estar por estar ajudando outras vidas, diminuindo dores e melhorando a saúde das pessoas.
- Avaliação médica compulsória, pois o doador precisa checar uma série de requisitos antes de fazer o procedimento.
- Conexão com a comunidade, dado que o doador costuma ir ao centro de doação com um nome em mente, fortalecendo os vínculos com essa pessoa, seus familiares e amigos.
Veja alguns requisitos para ser doador de plaquetas.
Requisitos para se tornar um doador
Os requisitos para os doadores buscam tornar o procedimento seguro tanto para quem doa quanto para quem recebe as plaquetas. Afinal, a pessoa não pode doar algo de que também precisa para seu próprio benefício, não é verdade?
Sobre os requisitos, podemos listar os seguintes:
- Ter idade entre 18 e 65 anos.
- Estar com a saúde em dia para que a doação não agrave enfermidades ou propicie doenças.
- Ter peso adequado de acordo com a instituição de saúde. Em geral, existe restrição sobre peso mínimo.
- Apresentar histórico médico sobre doenças e medicamentos usados pelo doador.
- Passar pelo teste de triagem para atestar uma boa contagem de plaquetas.
- Apresentar poucos comportamentos de risco, principalmente de ordem sexual. Ter poucos parceiros sexuais e não fazer uso de drogas injetáveis são alguns exemplos de bons comportamentos.
Segurança e privacidade na doação de plaquetas
As instituições que realizam doações de plaquetas passam por diversos procedimentos de esterilização, controle de materiais médicos e diversos protocolos que asseguram a segurança do doador e a privacidade de seus dados.
Portanto, o doador pode ficar tranquilo quanto aos potenciais riscos da doação, dado que tudo é feito por profissionais treinados e capazes para isso, possuindo equipamentos devidamente preparados para o procedimento.
Passo a passo para doar plaquetas
Antes de mais nada, o doador precisa passar pelos requisitos mínimos para doar plaquetas, que podem variar de acordo com a instituição escolhida.
Feito isso, o doador deve agendar um dia para a doação, conforme a disponibilidade da instituição de saúde. Como o procedimento pode demorar mais que a doação de sangue convencional, é importante que o doador se programe para o procedimento.
Na instituição, ele passará por uma triagem antes da doação, por assim dizer. Essa etapa visa analisar seu histórico médico e aferir alguns indicadores de saúde, como a pressão arterial.
Feito isso, ele será encaminhado para a área de doação, passando pelo procedimento padrão.
Por fim, existe um tratamento pós-doação, com hidratação e nutrição visando a recuperação.
Dia mundial da doação de plaquetas
A doação de plaquetas é tão importante que existe um dia mundial sobre esse tema, que é 14 de junho.
A ideia por trás dessa data é ajudar a divulgar as benesses da doação de plaquetas e tirar dúvidas sobre o procedimento, além de reconhecer os doadores como verdadeiros heróis salvadores de vidas.
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