A coleta de sangue a vácuo é a técnica mais utilizada em rotinas laboratoriais de análises clínicas. Uma coleta de sangue a vácuo adequada deve seguir padrões e critérios como a ordem correta dos tubos, para evitar contaminações pelos diferentes anticoagulantes de cada um dos tubos (Citrato, EDTA, Heparina…).
A sequência dos tubos durante a coleta de sangue é baseada na CLSI (CLSI H3-A6, Procedures for the Collection of Diagnostic Blood Specimens by Venipunctures, 6th Ed.) devendo, assim, ser respeitada, e evitando o risco de contaminação por tubos subsequentes, principalmente quando há diversos exames para o mesmo paciente.
A ordem de coleta contempla principalmente o uso de tubos plásticos, pois esses tubos (para obtenção de soro – tampa amarela e vermelha) contém ativador de coágulo, podendo alterar testes de coagulação.
As amostras devem ser coletadas em tubos específicos para cada tipo análise. E é de suma importância que a homogeneização seja feita imediatamente após a coleta, fazendo com que a mistura do sangue x anticoagulante seja proporcional, gerando assim uma amostra de qualidade.
A homogeneização deve ser feita por inversão, de maneira suave, de 8 a 10 movimentos, evitando hemólise e ativação plaquetária e ou interferência em testes de coagulação.
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Apesar da não necessidade do conhecimento dos processos analíticos pela enfermagem, é ideal conhecer o tipo de amostra para cada análise.
Bioquímica e Sorologia = Soro ou plasma
Hematologia = Sangue total com EDTA
Glicemia = Plasma com fluoreto de sódio
Coagulação = Plasma com citrato de sódio