Em 2019, cerca de 38 milhões de pessoas no mundo viviam com HIV e, aproximadamente, 70% dessas pessoas tinham acesso à terapia antirretroviral. Houve uma redução significativa na taxa mundial de novas infecções desde o pico de 1998. Entretanto, com a chegada da pandemia, o número de mortes relacionadas ao HIV teve um aumento.
Em uma análise feita pela UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS), há uma grande chance da pandemia do coronavírus afetar a entrega de medicamentos antirretrovirais genéricos utilizados no tratamento do HIV.
A quarentena decretada por muito países em todo o mundo, aliada ao fechamento de fronteiras na tentativa de combater o avanço da pandemia, causada pelo coronavírus, afetou tanto a produção de medicamentos quanto a sua distribuição.
Além disso, a pandemia também causou crise econômica em muitos países. Muitas pessoas não possuem dinheiro para suprir suas necessidades básicas após perderem seus empregos e a chance de chegarem até um serviço de saúde, seja para a detecção de HIV ou para buscar os coquetéis do tratamento, é muito pequena.
Uma interrupção de 6 meses de tratamento do HIV pode adicionar ao número de mortes relacionadas ao HIV cerca de 500.000 pessoas. Por isso, os programas de luta contra o HIV atualmente têm uma enorme preocupação também no combate do coronavírus.
O Brasil é referência internacional no tratamento de HIV, tanto com a distribuição do antirretroviral, bem como na testagem sorológica e na distribuição de preservativos. Não podemos deixar esse cenário mudar.
Mesmo diante de uma pandemia, temos que fazer nossa parte. Além de conversarmos mais sobre o assunto, para quebrar o tabu, há alguns meios de prevenção que devemos tomar:
– use preservativo em todas as relações sexuais;
– não compartilhe agulhas, seringas, canudos ou cachimbos;
– fique atento ao uso de material esterilizado na aplicação de tatuagens e piercings, nas clínicas odontológicas, manicures e barbearias;
– realize pré-natal com exames na gestação;
– evite o uso abusivo de drogas e álcool, pois os mesmos podem alterar o nível de consciência do indivíduo e a capacidade de tomar decisões sobre a forma de se proteger.
Lembre-se: A prevenção é sempre o melhor caminho!
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Referências:
https://www.saude.mg.gov.br/aids#:~:text=Por%20isso%2C%20disseminar%20informa%C3%A7%C3%B5es%20sobre,e%20ao%20preservativo%20(camisinha).